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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Pássaro dá rasante no Chaco paraguaio
Nossa intenção hoje era entrar fundo na BolÃvia. Para isso, terÃamos de começar cedo, voltar os 20 km de terra para La Patria, seguir os 120 km de asfalto até a fronteira, fazer as devidas aduanas e seguir o mais longe possÃvel em direção à Sucre, nosso primeiro objetivo no paÃs andino.
O sol iluminou nosso chalé logo pela manhã, no Parque Ten. Agripino Enciso, em La Patria - Paraguai
Começamos bem. Acordamos com a claridade entrando no quarto, levantamos e preparamos um sadio café da manhã de banana amassada com granola. Cumprimos o ritual de empacotar tudo na Fiona e fomos para a casa da administração nos despedir do Cristóbal, o simpático guarda-parque, e da Bartola, sua curiosa ajudante. Tiramos algumas fotos e botamos o pé na estrada.
Banana com granola de café da manhã, no Parque Ten. Agripino Enciso, em La Patria - Paraguai
O trecho até La Patria e de lá até a fronteira seguiu sem sobressaltos. Apenas algumas paradas para tentar fotografar alguns dos milhares de pássaros que vimos pelo Chaco paraguaio. Aà chegamos no posto de controle do exército onde também correu tudo bem. Até ficamos amigos dos recrutas. Finalmente, estávamos na fronteira, a BolÃvia ali do lado e só faltando o posto da aduana paraguaia.
A Fiona ao lado de um "Palo Borracho", no Parque Ten. Agripino Enciso, em La Patria - Paraguai
Bom, aà faltava ainda o batismo da propina. TÃnhamos passados incólumes pelo Paraguai até agora mas... O oficial olhou nossos passaportes, reclamou que não havia o selo de saÃda e que aquilo era um "problema". Segundo ele, esse selo se consegue em Estigarribia, 200 km para trás, cem deles em péssimo estado. Sem muita paciência para negociar ou chorar, já ofereci o resto dos guaranis que tÃnhamos, mais uns reais também. Os dois oficiais envolvidos na "negociação" não poderiam ser mais tÃpicos, saÃdos de algum filme americano sobre a polÃcia mexicana.
Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio
Bom...superada essa pequena "barreira", já fui conversar com o oficial boliviano, que ficava ali do lado mesmo. Aà foi bem fácil e direto: fizemos o documento da Fiona, que agora tem uma personalidade boliviana, e seguimos viagem dentro de território boliviano. Nosso vigésimo-primeiro paÃs e o sétimo da Fiona. Estrada de terra agora, ao lado de outra já pronta para ser asfaltada, mas com obras paradas há um ano. Cinquenta quilômetros de "nada" depois, chegamos à adunana boliviana. Foi aà que tivemos nossos passaportes carimbados. O oficial, figura rara, reclamou um pouco da falta de visto de saÃda paraguaio, mas não encrencou. E assim pudemos seguir viagem BolÃvia adentro, agora os três devidamente regularizados e documentados.
Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio
Foram outros 60 km de terra para chegarmos ao asfalto e à cidade de Villamontes. Aà entramos em busca de bancos com ATM e nos surpreendemos positivamente com a estrutura da cidade. Tudo asfaltado e muito arrumado. Bem diferente da BolÃvia que conheci há mais de 20 anos. Bem, sacamos os bolivianos (um real = 4,25 bolivianos) e seguimos rumo ao norte, pela estrada de asfalto que segue até Santa Cruz de La Sierra, a pouco mais de 400 km.
Deixando o Paraguai e chegando à BolÃvia!
O que não fizemos em Villamonte foi abastecer. Cobram o dobro do preço de carros estrangeiros. Ao invés de 3,6 bolivianos, são 7,2 bolivianos (mesmo assim, ainda mais barato que no Brasil, porque daria algo como 1,6 reais o litro). O próximo posto ficava a mais de 100 quilômetros adiante, mas paramos numa cidadezinha antes, onde vendem diesel na rua, em pequenos galões. A simpática Eloisa nos vendeu 15 litros por 5 bolivianos/l. Bem melhor que no posto, hehehe!
Comprando combustÃvel num pequeno pueblo na BolÃvia com a EloÃsa
Já com diesel no tanque, fomos enfrentando os vários pedágios de 10 bolivianos pela estrada até Camiri,a próxima cidade grande onde havia uma "gasolinera". Aà enchemos o tanque a partimos para a última etapa da longa viagem de hoje: Mais uns 30 km de asfalto e então viramos à esquerda, na pequena estrada que leva à Sucre. Mas Sucre estava muito longe, muito além de onde poderÃamos chegar hoje. Nosso objetivo passou a ser a cidade de Monteagudo, onde encontrarÃamos hoteis para passar a noite.
Viajando durante a tarde em estrada boliviana
Estrada de terra que subia sem parar, saÃndo dos 700 metros para chegar perto dos 1.800, atravessando incrÃveis canyons por entre grandes paredões. SeguÃamos ao lado de precipÃcios e a paisagem era absolutamente magnÃfica! Pena que a luz do dia já terminava, o que não permitiu boas fotos. Depois, para minha surpresa e tristeza, a estrada voltou a baixar, chegando aos 1.200 metros. Estou o tempo todo com o altÃmetro na mão, torcendo para chegar logo aos 2, 3, 4 mil metros!!! Mas não seria hoje... Já era noite quando chegamos a cidade de Monteagudos. Pois é, quem diria, nosso primeiro dia na BolÃvia e já estamos dirigindo de noite em estradas de terra...
Paisagem montanhosa no caminho para Monteagudo
De novo, nos surpreendemos com o movimento e estrutura da cidade. Entre vários hotéis, ficamos no Residencial San José. Muito jóia! Um lugar onde rarÃssimos turistas estrangeiros chegam, mas que tem intensa vida própria. Aparentemente, estávamos no meio do nada, a meio caminho do altiplano. Mas no meio do nada tem essa cidade, uns 10 mil habitantes, ainda bem autêntica pela falta de turistas. Muito legal!
Luz do sol atravessa nuvens no fim de tarde à caminho de Monteagudo - BolÃvia
Muito bem instalados, finalmente fomos cuidar do estômago que roncava, cansado de pãp preto, queijo, frutas e bolachas. Queria comida!!! E aÃ, de volta à BolÃvia 20 anos depois, só poderia querer comer uma coisa: pollo con papas fritas, por supuesto! E para beber? Paseña!!! DelÃcia de cerveja! DelÃcia de frango, preparado na brasa. Suculento mesmo. Para nós então, famintos... a melhor refeição do mundo! E assim terminou nosso primeiro dia na BolÃvia, que havia começado no Paraguai: de barriga cheia, paseña na cabeça e uma deliciosa cama para dormir. Amanhã, Sucre, já aos 3 mil metros!
Muito empolgante viajar de carro, eu adoro dirigir, contemplando as paisagens.
Já estive por 3 vezes na bolÃvia, tenho vontade de entrar pela bolÃvia e sair pelo chile, mais andar sozinho não é seguro.
Já pensei em publicar para quem saber encontrar outras pessoas interessadas neste tipo de aventuras.
Meu perÃodo disponÃvel e julho, onde lá e frio.
sucesso para suas viagens.
uy se me olvido avisarles eso del sello del pasaporte!!!, nosotros paramos en ese pueblo 200 km antes porque vimos la oficina de migracion y pasamos a preguntar, y nos dijeron que ahi debiamos sellar el pasaporte... bueno, para la otra sera!, saludos!
Resposta:
Olá Pablo
Pois é ... eu vi o tal lugar também, mas naquela hora estávamos seguindo o carro de um brasileiro, que nos levava a um restaurante. E aÃ, acabamos seguindo viagem até o Parque Ten Agripino Enciso. No dia seguinte, quando chegamos à fronteira, estávamos na mão do oficial. Voltar 200 km, 100 deles em péssimo estado, nem pensar!
Mas, no fim, deu tudo certo
Um grande abraço aos amigos viajantes!
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